O galego Alexandre de Fisterra foi ferido em 1936 durante a Guerra Civil Espanhola. No hospital em que ficou internado, em Monserrat, conheceu muitas crianças também feridas e impossibilitadas de jogar futebol. Então, ele se inspirou no tênis de mesa e criou o futebol de mesa.
A partir das instruções de Fisterra, seu amigo Francisco Javier Altuna desenvolveu a ideia construindo a mesa e os componentes de madeira e metal que integram o jogo. A invenção foi patenteada em 1937, mas, após escapar do fascismo na França, Finisterre perdeu os papéis da patente. Depois de ter sido exilado para a América do Sul, introduziu algumas alterações, como as barras de aço, e divulgou o jogo pelo continente.
O jogo rapidamente divulgou-se pela Europa. Tanto que, na década de 1960, quando Alexandre de Fisterra regressou à Espanha, o jogo encontrava-se já largamente divulgado, embora muito do crédito desta divulgação se deva ao fato dos fabricantes valencianos o assumirem como jogo nacional.
Contudo, essa versão da origem do futebol de mesa é contestada pelos alemães, que garantem que o jogo foi criado por Broto Wachter, que teria comercializado uma mesa de futebol já em 1930. A diferença é que todos os objetos eram de madeira, incluindo as barras, e os “jogadores” não tinham forma de bonecos, sendo pequenos triângulos.
Hoje em dia, o futebol de mesa é muito popular e as mesas mais modernas possuem barras de titânio, bonecos de plástico e até placar eletrônico.
Os jogadores usam figuras montadas em barras rotatórias para “chutar” uma bolinha até o gol do adversário. São necessários reflexos rápidos para controlar os bonequinhos de forma eficaz. O vencedor pode ser definido ao se atingir um placar pré-determinado ou em partidas por tempo. Eventos oficiais têm suas regras próprias.
O tamanho pode variar de uma mesa para outra. Mas sempre há oito fileiras de bonecos presos nas barras, quatro para cada jogador. Normalmente há um boneco para o gol, dois para a “defesa”, cinco para o “meio-de-campo” e três para o “ataque” (num total de onze, como no futebol real), divididos da forma exibida ao lado.
No Brasil e em Portugal, o futebol de mesa é disputado principalmente como brincadeira, em casas de jogos, escolas e clubes. Nesses casos, os jogadores costumam combinar suas próprias regras. Em meados da década de 1960, alguns países criaram federações nacionais para organizar regras e torneios, mas apenas em Agosto de 2002 surgiu a International Table Soccer Federation (literalmente, “Federação Internacional de Futebol de Mesa”), da qual Portugal também é membro através da FPAFM (Federação Portuguesa das Associações de Futebol de Mesa). O Brasil filiou-se em 2007, através da ABP (Associação Brasileira de Pebolim) 1 .
Há duas formas básicas de jogar futebol de mesa: individual ou em duplas. Jogando de forma individual, há um competidor de cada lado, cada um responsável pelas quatro manipulas que comandas as barras dos bonecos. No jogo de duplas, um jogador de cada time fica responsável por “goleiro” e “defesa” e o outro, por “meio-de-campo” (ou “meio-campo”) e “ataque”.
Fonte: Wikipédia
Mesa disponível no Villa Paraty